Você lembra do escândalo de 2016 envolvendo fraudes da Volkswagen em testes de emissão de poluentes? Pois é, o problema gerou a empresa uma perda de bilhões de dólares depois de ter admitido que seus carros estavam emitindo mais do que apresentavam. E parece que esse episódio chamou a atenção das autoridades para outras marcas.
Quando as notícias sobre aumento na produção e vendas de carros elétricos e iniciativas sustentáveis estavam “pipocando” por aí, vemos outras que nos fazem duvidar dessa tendência. Uma delas é recente, e coloca a Renault como investigada por supostas fraudes semelhantes às da Volkswagen.
As autoridades francesas investigam a marca justamente por supostas alterações nos resultados de emissões dos motores a diesel. Promotores do país receberam relatórios que parecem apontar para o uso do mesmo dispositivo que a VW utilizava em seus veículos, um software que “engana” os dispositivos fiscalizadores, apontando resultados abaixo do real.
A Renault afirmou que seus carros respeitam todos os padrões de testes, sem adulterações e respeitando todas as normas.
E a montadora francesa não foi a única. A Fiat Chrysler, grupo italoamericano sofre suspeitas da EPA, agência ambiental norteamericana que crê que a marca também inseriu em dois modelos softwares semelhantes, que adulteravam resultados de emissão de gasóleo. Os automóveis seriam a Grand Cherokke e a Dodge Ram 1500, ambos com motores de 3 litros. Será?
Vamos continuar acompanhando o desenrolar dessa história. De toda, considerando tais suspeitas e eventos já ocorridos, parece que as iniciativas sustentáveis que estamos vendo ainda possuem alguns inimigos na indústria automobilística, indo na contramão.
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Fonte: AutoEsporte.
