É fácil realizar as nossas tarefas diárias sem nos dar conta de como vários produtos fazem parte do nosso dia a dia. Entre a cafeteira utilizada pela manhã até o abajur que desligamos antes de dormir existe uma série de produtos eletrônicos que utilizamos para facilitar e/ou melhorar nossas vidas. Mas e se eles fossem interligados, tornando nossas tarefas mais fáceis?
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A Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) é um nome dado a um movimento que se refere à conexão e troca de dados entre produtos eletrônicos, no sentido de realizar espontaneamente tarefas programadas que atendam vontades dos usuários. Ficou difícil de entender? Calma.
Um exemplo: você acorda numa manhã fria com o barulho do despertador. Dentro de pouco tempo, seu chuveiro liga, já na água quente. Você sai do banho e vai para a cozinha tomar seu café da manhã. Chegando lá, seu café já está pronto na cafeteira, sua TV ligada em seu noticiário predileto. Na garagem, seu carro já está ligado, e no momento em que você entra nele, a porta de sua garagem abre. E você não precisou apertar em nenhum botão.
Toda essa situação imaginária exemplifica o que deve ser e onde deve chegar a influência da Internet das Coisas. Em suma, a intenção é que todos os componentes eletrônicos utilizados em nosso dia a dia sejam interligados, de forma a realizar “sozinhos” suas atividades de acordo com nossa necessidade.
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Será que num futuro muito próximo cenários semelhantes serão possíveis? Há motivos para dizer que sim, considerando os investimentos anunciados por grandes empresas dos setores de tecnologia. A Google, por exemplo, já vem trabalhando há certo tempo no desenvolvimento de softwares comportados em itens minúsculos, como lâmpadas e chuveiros, mas que possam promover conexão de dados.
A Intel estima que, nos próximos 20 anos, as cidades investirão impressionantes U$40 trilhões em infraestruturas que utilizem sistemas da Internet das Coisas. Também, em 2014, o governo britânico anunciou um investimento de 40 milhões de libras em pesquisas de tecnologia desse tipo.
Aos poucos, aparentemente, vamos avançando nessa nova forma de conectar nossos recursos. A crescente utilização da automação residencial é um forte exemplo disso. O que será que nos espera?
