O maior campeão da maior categoria do automobilismo mundial pode ser considerado o maior piloto de todos os tempos? Para muitos, a resposta é: sim. Polêmico, irreverente e extremamente talentoso, essas são algumas das características mais marcantes do quinto homenageado da série Grandes Pilotos da História – Sigma Car, Michael Schumacher.
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Schumacher nasceu em Hürth-Hermülheim, na Alemanha, em 1969, e desde cedo foi incentivado por seu pai a desenvolver seu talento no kart. Em 1987, o campeão chegou a Fórmula König, onde foi venceu o campeonato alemão e foi vice-campeão europeu, na Fórmula Ford. Os bons resultados o levaram à Fórmula 3, e para o programa de jovens pilotos da Mercedes, duas portas de entrada da Fórmula 1.
Com 22 anos, Schumacher foi convidado a correr um GP na F1, e nessa chance, impressionou o poderoso Flavio Briatore, que o levou para sua equipe, a extinta Benetton, para formar dupla com ninguém menos que Nelson Piquet. Em 92, os resultados começaram a aparecer: o alemão venceu o GP da Bélgica, e terminou em 3º lugar na classificação geral, com três pontos a mais que a lenda brasileira, Ayrton Senna.
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Em 1994, ele venceu seu primeiro campeonato mundial de pilotos, em uma temporada disputada ponto a ponto com Damon Hill. Infelizmente, o acidente fatal de Senna nos privou de acompanhar um embate entre duas das maiores estrelas do automobilismo em todos os tempos.
A temporada de 95 foi “mais do mesmo”, o “Schumy”, apelido carinhoso dado pelo narrador Galvão Bueno, venceu nove grandes prêmios e conquistou mais do que o bi campeonato, garantiu um contrato com a Ferrari.
De 96 a 99, o alemão bateu várias vezes na trave do tri-mundial, perdendo para Damon Hill (96), Jacques Villeneuve (97) e Mika Hakkinen (98 e 99). Mas em 2000, não teve para ninguém! Schumacher se tornou tetracampeão mundial de Fórmula 1, igualando Alan Prost.
Antes do quarto título, Schumacher viveu o momento mais difícil da carreira, um grave acidente em Silverstone o tirou de metade da temporada, devido a uma fratura na perna. Schumacher ainda voltou nas três últimas provas para ajudar seu companheiro, Eddie Irvine a se tornar campeão, mas eles não foram páreos para a McLaren de Hakkinen.
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Se a temporada 95 foi “mais do mesmo”, o que dizer da inacreditável série de cinco títulos consecutivos de Michael Schumacher? Pois é, o ídolo da Ferrari destruiu todos os recordes de pontos e vitórias e acumulou uma sequência de títulos que parecia interminável. Era rotineiro, nas manhãs de domingo, vermos Schumacher se emocionar ao ouvir o hino alemão no alto pódio, depois, ele “regia”, com muita alegria, o hino italiano, para a festa dos funcionários da Ferrari. Essa era a certeza de que mais uma vitória havia sido computada para a escuderia do cavalinho.
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Nessa fase, ele superou o inesquecível Juan Manoel Fangio, que tinha 05 títulos, e se tornou o maior campeão de todos os tempos. Quem finalmente conseguiu parar o único heptacampeão da história foi Fernando Alonso, na temporada 2005.
A temporada 2006 marcou a despedida de Schumy da Ferrari. Ele brigou ponto a ponto pelo campeonato com Fernando Alonso, até a última corrida, no Brasil. Sim, nós brasileiros tivemos a chance de ver a última prova dessa histórica parceria entre Michael e a Ferrari. Mesmo com muito esforço da equipe italiana, eles não conseguiram selar essa parceria com o oitavo título. Alonso, “O Príncipe das Astúrias”, se tornou bicampeão do mundo.
Depois de três anos fora das pistas, Schumacher foi convidado a encerrar sua carreia na Mercedes-Benz. Porém, esse retorno não teve ares tão triunfais quanto as passagens por Benetton e Ferrari. A idade, e a falta de ritmo, bateram o campeão, que não obteve grandes resultados. 2012 marcou a sua despedida oficial.
Nossa homenagem a Michael Schumacher poderia apenas citar as alegrias e glórias desse grande piloto, mas, no final de 2013, ele sofreu um grave acidente enquanto esquiava nos Alpes da França. Passou por um longo período em coma, e hoje vive uma vida longe dos holofotes, com pouquíssimas notícias sobre seu estado de saúde e do andamento de sua recuperação. O certo é que o heptacampeão trava, contra a própria saúde, a maior corrida de sua vida.
A Sigma Car, apaixonada por automobilismo, torce pela recuperação dessa lenda do esporte. Em nossas redes sociais, trazemos homenagens aos grandes pilotos da história, entre eles, é claro, Michael Schumacher. Acesse facebook.com/sigmacar e confira!
Fontes: Esporte Terra, Terceiro Tempo
