No mercado automotivo brasileiro, por décadas – e ainda atualmente – o termo “carro popular” foi sinônimo de Fusca, o clássico besouro da Volkswagen. O início de sua produção com peças nacionais, por sua vez, começou no distante janeiro de 1959, há 55 anos.
Dificuldade inicial de produção
A Volkswagen teve vários problemas para conseguir nacionalizar o modelo, que à época tinha o nome de VW Sedan. Um dos principais era a falta de fornecedores no país, o que dificultava a obtenção do grau de nacionalização de 54% – previsto em lei naquele tempo.
Assim, o primeiro Fusca feito no Brasil só chegou às ruas oito anos depois que o modelo começou a ser importado e montado por aqui. Foi comprado pelo milinário Eduardo Andreas Matarazzo.
Os primeiros Fuscas
O motor que equipava o Fusca tinha quatro cilindros refrigerados a ar e 1.2 litro, rendendo mínimos 36 cv de potência. O câmbio correspondente, de quatro marchas, tinha a primeira delas não sincronizada – ou seja, só poderia ser engatada com o carro parado.
Sucesso até hoje
No ano de 1984, quando o Fusca completou 25 anos da nacionalização, o modelo já representava uma frota de 3 milhões de unidades, totalizando 40%¨da produção local da fabricante no Brasil, até então.
Os números surpreendentes se mantém até os dias atuais: em 2013, o “Fuca” ocupou a 13ª posição do ranking de vendas relativo aos carros usados.
