BMW questionou a necessidade do acessório durante o Salão de Frankfurt.
Elas que já foram sinônimo de status, agora estão ameaçadas pelas novas tecnologias. Durante o Salão de Frankfurt, no último dia 11 de setembro, a BMW questionou a necessidade e até a permanência da existência das chaves físicas para abrir e dar partida nos carros. Entre os argumentos da montadora alemã estavam os custos de produção do acessório frente à popularização dos sistemas de abertura e partida com chave presencial.
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A Continental, fornecedora de tecnologia e itens para diversas montadoras – inclusive a BMW – faz coro à proposta da alemã. Em breve, a empresa colocará em cerca de mil carros de aluguel um protótipo que permitirá a dispensa da chave. Ela será substituída por um aplicativo de celular que trabalhará em conjunto com uma central verificadora. A comunicação entre os dois será por meio de tecnologia Bluetooth ou NFC (sensores de proximidade).
Porém, as primeiras notícias sobre o desejo tecnológico das duas empresas já causa dúvidas e divide opiniões de consumidores brasileiros. “Se perder o celular ou descarregar você fica sem carro?”, comenta um internauta. “Eles não pensam que passando (a chave) para o celular, acaba (sic) criando brechas para facilitar o roubo”, argumenta outro. Outros falam ainda sobre impedimentos que a tecnologia poderia causar: “Você não poderá emprestar o seu carro. Outra pessoa não poderá lhe socorrer, se passal mal, e guiar seu carro até um hospital”.
No Salão de Frankfurt, apenas uma destas dúvidas foi respondida antecipadamente. No caso de a bateria do carro acabar, a Continental preparou um sistema de emergência com uma pequena carga na porta do carro, o suficiente para fazer o leitor de informações funcionar e usuário poder abrir as portas. Caso seja a bateria do celular que descarregue, aí o condutor terá de colocá-lo na tomada antes de sair com o carro.
