Diferenças entre câmbio manual, automático, semiautomático e outros

Publicado em: dez 10 2016 por admin

Hoje em dia, os vários tipos de câmbio (transmissão) ofertados nos modelos disponíveis no mercado podem confundir um pouco a cabeça de alguns curiosos. Quais as diferenças entre manual, automático, semiautomático, CVT e etc.? 

Foto: reprodução / CheatSheet

Para começar, vamos explicar um pouco sobre o que é, exatamente, o câmbio. Ele fica entre o motor e as rodas, conectados a esses através de diferentes elementos de acordo com seu tipo. Em suma, ele é responsável por tornar possível o giro do veículo em diferentes condições, dando respostas ao motor de acordo com as exigências do motorista e do ambiente.

O câmbio manual, mais comum entre todos, conecta-se ao motor através da embreagem, que oferece uma sequência de engrenagens que devem ser combinadas pelo próprio motorista para que o carro possa seguir nas condições necessárias, funcionando de forma bem simples. Nele, o motorista é o responsável por sentir o momento necessário de fazer a troca de marchas, independente do comportamento do motor no momento.

Por sua vez, o semiautomático (automatizado) está exatamente num meio termo. No interior, pouco se diferencia: o sistema de engrenagens e combinações e sua conexão com o motor continuam atuando da mesma forma, a diferença principal está na troca das marchas. Aqui, existem atuadores responsáveis por trocá-las e fazer o papel da embreagem. Infelizmente, solavancos podem acabar sendo comuns, já que as respostas automáticas podem não ser perfeitas. O automatizado de embreagem dupla, uma outra variedade, supre parte dessa desvantagem e melhora a resposta. 

Já o câmbio automático tem modos de funcionamento e conexão com o motor diferentes. As engrenagens se concentram em uma só peça e a embreagem é trocada pelo conversor de torque, um dispositivo que “sente” a força exigida pelo veículo (através da aceleração) e transmite a força do motor para o câmbio de acordo com a pressão sentida. A troca é feita de forma totalmente autônoma e o câmbio pode possuir até oito velocidades.

O câmbio CVT, uma das últimas tecnologias desenvolvidas, muda bastantes as relações do veículo. Seu principal diferencial é possuir, ao invés de embreagens, duas polias de diâmetro variável, o que faz com as relações de marchas sempre variem – de onde vem seu nome, “Continuous Variable Transmission”. Na prática, isso quer dizer que esse câmbio abandona a ideia de marcha e faz com que o motor trabalhe de maneira mais uniforme, sem um número restrito de sequências de rotação (marchas) que o deixem sujeito a respostas limitadas. Isso também evita solavancos, garante maior aproveitamento de torque e, a melhor parte, economiza combustível. 

E então, aprendeu o que precisava sobre os diferentes tipos de câmbios? Para mais informações relevantes, continue acompanhando o blog da Sigma. Estamos semanalmente trazendo novos conteúdos para te deixar inteirado.

 

Com informações de QuatroRodas e JovemPan.

 

 

Categoria: Curiosidades, Sigma

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