Quando você vai comprar um carro, o que você costuma priorizar? Conforto? Aparência? Economia de combustível? Todos esses itens são essenciais, porém, você não pode esquecer da segurança. E a partir daí, algumas pesquisas são bastante úteis, como os crash-tests.
Foto: reprodução / QuatroRodas
O que são, como são feitos e para que servem
Em suma, os crash-tests consistem em simular uma colisão entre um veículo contra um objeto sólido, que não sofra deformações – geralmente uma estrutura de concreto ou de ferro. No interior do carro são colocados bonecos, repletos de sensores e marcadores, que simulam o motorista e os passageiros.
Depois, o veículo é literalmente puxado por um gancho que o coloca a, no máximo, 64 km/h (na maioria dos acidentes, os veículos estão nessa velocidade na hora da colisão) e em direção ao objeto sólido. Todo o procedimento é acompanhando por sensores e câmeras de alta resolução capazes de registrar cada instante do processo.
Após a colisão, os bonecos e seus sensores são analisados para verificar qual foi o impacto sobre os passageiros. Geralmente, antes do teste, eles recebem uma camada de tinta em pontos estratégicos (testa, nariz, queixo, peixo, etc.). Isso serve para que se saiba quais partes foram mais atingidas, já que a tinta deixará marcas no interior do veículo.
Além disso, as filmagens também são cuidadosamente analisadas para verificar como a estrutura do automóvel se comportou na batida e como isso atingiu os ocupantes. É comum que, em carros considerados mais seguros, as estruturas deles se rompem de modo a não atingir o motorista e fazer com que apenas o Airbag absorva o impacto.
Como são avaliados
A partir dos resultados dos testes, os carros recebem uma pontuação de 0 a 5. Os veículos com as maiores pontuações representam estruturas capazes de fazer com que, após uma colisão como a simulada, os passageiros não sofram fraturas e consigam sair do veículos andando. Já os piores resultados indicam carros que podem prejudicar muito a integridade física dos ocupantes.
Na América Latina, a responsável por realizar os crash-tests dos veículos comercializados é a Latin Ncap, que atua na Alemanha. Nos últimos testes realizados, ela julgou os carros mais seguros vendidos no Brasil, que são: Ford Focus 3a geração, Jetta, Volkswagen Up e Ford Ecosport, todos com airbag duplo.
Os crash-tests são a principal maneira de testar a segurança que um veículo oferece em caso de colisões. Antes de comprar um veículo, lembre-se de pesquisar como ele se saiu nos testes de colisão. Segurança em primeiro lugar, certo?
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