A invenção da roda mudou a humanidade, mas da mesma maneira que o homem precisava se movimentar, ele também precisava de algo para cessar esse movimento quando necessário. Os primeiros modelos de freios eram uma espécie de calço, que servia apenas para impedir que o movimento do veículo fosse iniciado. Com o advento das rodas de madeira com guarnições de ferro, usava-se um sistema simples onde um tipo de sapata era pressionada sobre a superfície metálica da roda com o auxílio de uma alavanca, criando assim o atrito e reduzindo o movimento.
Quando surgiram os primeiros veículos, os freios também mudaram, sendo agora acionados por um pedal. Com o passar dos anos e a evolução dos veículos, a necessidade falou alto até que surgiram os discos de freio, mas foi com a Primeira e Segunda Guerra Mundial que houve um grande avanço na tecnologia, onde criou-se o freio a disco, ferramenta que proporcionou maior efetividade e resposta do mecanismo mesmo em velocidades mais elevadas.
Como funciona?
O freio a disco lembra muito o sistema do freio de uma bicicleta, onde uma pinça comprime as sapatas de freio contra o aro da roda. No freio a disco, há pastilhas de freio que agem de maneira semelhante, comprimindo o disco do freio. Essa ação é realizada através de um conjunto de peças que trabalham juntas, a força necessária para essa compressão é transmitida hidraulicamente e o atrito entre pastilhas e discos removem a energia cinética gerada pelo movimento da roda, diminuindo a velocidade do veículo.
Essa energia cinética gerada pelo movimento é convertida em calor durante a frenagem, por isso os freios a discos são ventilados. A força hidráulica exercida sobre o movimento é resposta do movimento do condutor ao pisar no pedal de freio, e a intensidade parte da pressão sobre o pedal. Entenda melhor no vídeo abaixo:
As vantagens dos freios a disco
Os freios a disco vêm sendo os mais utilizados, principalmente em veículos de maior porte devido a sua efetividade e flexibilidade, sendo que ele responde igualmente em todos os lados. É também levado em conta sua vida útil e a praticidade da troca das pastilhas, o que reduz muito os custos com manutenção.
Outro fator importante que difere freio a disco do de tambor é o fato dele dissipar o calor mais rapidamente, evitando sobreaquecimento e aumentando sua durabilidade. Além de oferecer uma segurança extra por não acumular água em seu interior, mantendo-o assim funcional mesmo em pistas molhadas.
Normalmente os carros possuem freio a disco nas rodas dianteiras e tambor nas traseiras, mas há também modelos com disco nas quatro rodas.
É importante fazer revisões e manter o maior cuidado com os freios, a segurança do condutor e passageiros dependem disso, o freio é um sistema vital para o bom funcionamento do veículo. Normalmente é aconselhável a revisão após 5 mil quilômetros rodados ou quando a espessura das pastilhas estiverem inferior a 5mm.
Agora que você já sabe mas sobre freio a disco, mantenha-se sempre atento aos freios do seu carro, cuidado nunca é demais.
