A Fórmula 1, maior campeonato automobilístico do mundo, é caracterizado principalmente por toda a tecnologia e força empregadas nos modelos de competição que a disputam.
Todo esse conjunto constitui ainda um imenso campo de testes, onde os avanços vão sendo aprimorados nas pistas para melhorar as condições dos automóveis de rua, consequentemente.
Podemos citar, exemplificando, fabricantes de renome mundial como Ferrari, McLaren e Mercedes, que adaptam novos recursos aos seus tradicionais lançamentos.
Confira 5 tecnologias que a F1 proporcionou aos carros “comuns”.
Volante multifuncional
O primeiro item da lista surgiu, de fato, nos carros de passeio. Mas foi nas pistas que chegou ao topo de seu potencial, com a possibilidade de controlar praticamente todas as variáveis do veículo.
O princípio, nas pistas e nas ruas, é o mesmo: que o motorista não precise retirar as mãos do volante, diminuindo quaisquer distrações quanto à pilotagem.
Aerodinâmica
Para carros de velocidade, a aerodinâmica é essencial. Toda a física empregada nessa tecnologia é capaz de resultar em veículos mais rápidos, ágeis e resistentes, capazes de vencer campeonatos.
Ainda que nos carros de passeio a aerodinâmica não sirva totalmente para atingir altíssimas velocidades, sua menor resistência contra o ar é capaz de garantir menores índices de consumo e maiores facilidades na hora de dirigir.
Eletrônica
Sistemas diversos auxiliam carros da Fórmula 1 e das ruas constantemente. Alguns exemplos são o controle de tração e a suspensão ativa, dispositivos que ajudam o motorista/piloto a controlar a máquina.
Lubrificantes
A diferença entre os motores da F1 e os de rua é enorme. Nas pistas, o giro pode chegar aos 18 mil RPM, nível de rotação muito alto que desgasta o propulsor.
Os lubrificantes, assim, são desenvolvidos com o objetivo de aumentar a vida útil dos caríssimos blocos – mais tarde sendo adaptados às ruas, garantindo, também, maior resistência aos motores.
KERS
A sigla representa, basicamente, o sistema capaz de armazenar energia cinética das freadas e utilizá-la, a seguir, na aceleração – garantindo maior performance e desempenho ao veículo.
KERS é derivado do inglês “Kinect Energy Recovery System”. A energia, por sua vez, pode ser armazenada em dois formatos: mecânica ou elétrica.
Fontes: Papo de Homem, Exame