Por mais que a tecnologia empregado nos projetos dos veículos nacionais tenha causado melhorias notáveis nos últimos, muito pouco foi feito pela segurança de carros brasileiros.
Um exemplo disso é quando vemos que carros campeões de venda, como o Chevrolet Onix, o mais vendido do Brasil, tiram nota zero em testes de colisão realizados por empresas certificadas.
Segurança de carros brasileiros precisa mesmo ser mais rígida
Mas a expectativa é que esse quadro mude bem rápido. Isso porque o Contran vai exigir que até 1 de janeiro de 2020 a segurança de carros brasileiros seja mais rígidas. Modelos fabricados ou importantes terão de ser aprovados em testes de colisão lateral para que possam ser vendidos. É possível ainda que as montadoras se antecipem e, caso prefiram, comecem a realizar os testes por conta própria.
A resolução é, na verdade, uma vitória para o consumidor brasileiro. A partir desse período será possível confiar melhor na segurança dos veículos vendidos e, acima de tudo, reduzir a altíssima mortalidade no trânsito do país ao diminuir os danos sofridos pelos passageiros. Em 2015 houve mais de 37 mil óbitos no país por causa de acidentes.
Sendo uma resolução exigida por um órgão governamental, é improvável que as montadoras não apliquem as medidas de segurança necessárias aos veículos no tempo certo. No entanto, a pressão popular pode fazer com que elas cumpram antes do tempo exigido.
Algo semelhante aconteceu com o Onix, que depois de receber nota zero levou duras críticas e inclusive recebeu pedidos para que fosse retirado do mercado. Recentemente, mudanças estruturais foram feitas no projeto de veículo que elevaram sua nota no teste para três estrelas – o máximo é cinco.
O que será exigido dos veículos
No caso da resolução do Contran, ela passa a exigir o teste de colisão lateral porque esse tipo de batida costuma causar acidentes em que os motoristas passam por maiores danos. Para que o carro seja aprovado, nenhuma peça pode se soltar e ferir os passageiros. As portas também precisam se manter fechadas e funcionais depois da colisão.
Para medir a gravidade das possíveis lesões causadas a quem estiver no interior do veículo no caso de uma colisão, também serão usados bonecos eletrônicos com sensores para medir danos.
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