Aplicação do acessório é regulamentada por lei desde o ano passado e descumprimento pode ser punido com multa.
Seja por questões de segurança, privacidade ou simplesmente estética, um grande número de veículos roda pelas ruas de todo o Brasil com os vidros escurecidos pela aplicação de películas. O uso do acessório não é proibido, mas é regulamentado pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e o descumprimento da norma estabelecida em lei pode gerar multa de cerca de R$ 195, além da perda de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação e remoção do acessório irregular.
Imagem: Shutterstock
Segundo a resolução Nº 254/2016 do Conselho Nacional de Trânsito (Conatran), a transparência da película deve ser de até 75% no para-brisas incolor, até 70% no para-brisa colorido e nas laterais dianteiras. Já as janelas laterais traseiras e o vidro traseiro podem apresentar película com até 28% de transparência. A resolução também estabelece que que o índice de transmissão luminosa e a marca do instalador também precisam estar gravadas em local visível no produto de forma que essas informações não possam ser apagadas.
A aplicação da película só pode ser feita em oficinas credenciadas, para garantir a qualidade do serviço, evitando o surgimento de bolhas ou rasgos, por exemplo. Uma vez aplicado, o acessório também precisa de uma manutenção e cuidados, que fica a cargo do condutor. As principais fabricantes indicam cuidados básicos como realizar a primeira limpeza somente após 30 dias da aplicação, não usar escovas, espojas de aço ou qualquer produto químico na limpeza, sob risco de comprometer a performance da película. Não fazer limpeza no sol para não comprometer a camada resistente à abrasão e não instalar adesivos ou ventosas sob o produto.
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