Sucessor do DVD, o Blu-ray, através da tecnologia, trouxe maior qualidade e sofisticação para as reproduções de mídias. Mas o que exatamente o faz ser tão superior?
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Seu desenvolvimento, iniciado em meados de 2000, se baseou em algo crescente entre as produções audiovisuais: resoluções cada vez mais altas. A ideia, então, era criar uma mídia que tivesse capacidade de suportar as inovações que estavam ocupando cada vez mais dados dos discos onde eram gravados: o DVD estava ficando para trás.
Já que, em se tratando de discos ópticos, a quantidade de dados é proporcional à qualidade da resolução, a solução foi relativamente simples: criar uma maneira de incluir mais informações nos discos, não alterando seu tamanho (em comparação ao CD e ao DVD).
Nos CDs, DVDs e Blu-rays, as informações são gravadas a partir de pequenos “furos”, feitos nas superfícies dos discos. O que faz o Blu-ray ser superior é que o espaço que cada furo ocupa é bem menor, em comparação ao DVD, seu antecessor. Essa compactação de dados quer dizer maior capacidade e, consequentemente, a possibilidade de abrigar reproduções de maior qualidade.
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Além disso, as “camadas” dos diferentes tipos de disco também contam. São nelas, que ficam sobrepostas, que os dados são gravados. Existem Blu-rays de até quatro camadas de grande capacidade. Já no caso dos DVDs, são duas no máximo.
Claro que os aparelhos que reproduzem o disco também tem papel importante. No caso do Blu-ray, tanto os leitores quanto os gravadores utilizam lasers que garantem muito mais precisão e controle, garantindo que até as menores faixas de informação sejam lidas. Esse laser possui um tom azulado, o que dá nome à mídia – blu-ray sendo “raio azul”, em inglês.
Felizmente, hoje em dia os aparelhos reprodutores e discos de Blu-ray possuem preços bem mais confortáveis para o bolso daqueles que querem ter qualidade visual e sonora em sua sala. Combinados com uma TV Full HD e um home theater, a experiência é verdadeiramente emocionante. Vale a pena investir!
Fonte: TecMundo.