Pneus do futuro poderão ser feitos a partir de restos de alimentos

Publicado em: abr 19 2017 por admin

Questões ambientais estão cada vez mais fazendo parte da indústria automobilística, como já vimos aqui. Um indício disso é a constante busca por motores mais eficientes, que são capazes de utilizar menos combustível, além da busca por fontes renováveis. Mas essa ideia está abrangendo várias partes do processo de concepção dos veículos.

Borracha parcialmente feita com pelo de tomate e casca de ovo, desenvolvida pela Universidade Estadual de Ohio

Borracha parcialmente feita com pele de tomate e casca de ovo. / Foto: Divulgação Kenneth Chamberlain / Ohio State University

Nessa corrida para encontrar materiais que não agridam o meio ambiente, uma constante é reaproveitar materiais naturais que seriam comumente descartados. Recentemente, pesquisadores da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos, descobriram uma maneira de utilizar cascas de tomates e ovos para substituir materiais nocivos no processo de fabricação de pneus.

Os materiais, segundo as pesquisadoras, viriam de indústrias que utilizam tomates e ovos em seus produtos e que geralmente descartam as cascas. Por existir um grande número dessas fábricas, esse material estaria sempre disponível. Além disso, também diminui a quantidade de lixo enviada aos aterros sanitários.

E o material danoso a ser substituído no processo de fabricação dos pneus seria o chamado negro de fumo ou fuligem. Ele é derivado da combustão de compostos do petróleo e significa cerca de 30% dos materiais utilizados nos pneus hoje fabricados, sendo utilizado como reforço de enchimento.

Com o constante crescimento da indústria automobilística e a demanda cada vez maior para materiais de borracha, tornou-se extremamente importante uma opção mais ecológico para essas estruturas.

Em seus testes, as pesquisadores perceberam que os principais efeitos positivos desses materiais naturais quando empregados nos pneus são aumentar a flexibilidade da borracha, ao mesmo tempo que a mantém estável e resistente aos danos. Segundo ela, os resultados excedem padrões industriais de desempenho.

E então, será que veremos essa tecnologia sendo mais utilizada no futuro? Fique de olho em nosso blog da para continuar se informando!

 

Categoria: Curiosidades

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