A relação da China com os impostos infligidos sobre veículos é algo que tem sido notável nos últimos tempos. Duas decisões recentes, porém, chamaram ainda mais atenção.
Foto: reprodução / Telegraph
A primeira delas foi estabelecida na primeira semana de dezembro: um imposto equivalendo a 10% do valor da compra sobre veículos superluxuosos – com valor superior a 1,3 milhão de iuanes (US$ 189 mil). O intuito, de acordo com o governo do país, é diminuir o consumo de luxo, gastos desnecessários e a corrupção, principalmente entre políticos. A medida, porém, afeta a todos.
Chamada de “taxa da ostentação”, a medida vai contra aqueles que desejam possuir carros de marcas como Ferrari, Bentley, Rolls-Royce, Aston Martin, etc. Em questão de quantidade, sendo o país mais populoso do mundo e um dos mais ricos, a China é um forte mercado para veículos desse perfil, que acabam de ficar um décimo mais caros.
O atual presidente do país, Xi Jinping, trouxe consigo em 2013 uma série de medidas para “enxugar excessos” de seus parceiros políticos e, de certo modo, do país de um modo geral. Segundo ele, a medida sobre os veículos serve tanto para evitar a corrupção quanto para diminuir poluentes nas grandes cidades – algo impulsionado por veículos de motores muito potentes.
Impostos diferentes
Uma outra medida referente à impostos também chamou atenção nesse mês. A partir do dia 1º de janeiro, a taxa de imposto sobre veículos menos potentes (inferiores a 1.6) será aumentada de 5% para 7,5%. Estratégias financeiras são feitas pelo governo nesse sentido para alavancar ou restringir a venda de tipos de veículos específicos.
Entre janeiro e novembro, o mercado de automóveis chinês registrou uma expansão de 16% em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo 21,7 milhões de unidades. Será que as medidas recentes irão contribuir para o aumento dessas vendas?
Continue acompanhando o blog da Sigma para ficar bem antenado sobre as informações mais relevantes do mundo dos automóveis.
Com informações de Exame.
