A Uber, empresa que oferece serviço privado de transporte urbano de passageiros, já está enchendo de polêmicas cidades por onde está sendo implementado. Presente em 45 países do mundo, funcionando por um simples aplicativo de celular, começou a operar em julho no Brasil. Claro, com muitas polêmicas entre os motoristas do serviços, taxistas e governos municipais.
Foto: reprodução / Radarnacional
O que é oferecido?
Para os passageiros, os serviços que a Uber oferece são semelhantes aos dos táxis, com alguns diferenciais. Ao solicitar uma viagem através do aplicativo, o passageiro já obtém uma estimativa muito aproximada do preço da corrida – que não pode exceder o valor estipulado. Além disso, após a viagem, o usuário recebe um detalhamento da rota traçada pelo motorista. E, claro, o dado mais vantajoso é referente ao custo das viagens, que são muito mais baratas se comparadas às dos táxis.
Já para os motoristas, os maiores benefícios estão no campo do custo-benefício, por assim dizer. Os impostos pagos por eles e pela administração do aplicativo são menores, em proporção, quando comparados aos pagos pelos taxistas para que possam operar na cidade. Com menos tributos, o serviço fica mais barato para o usuário, e mais lucrativo para o prestador do serviço.
Quais as exigências para motoristas
A Uber faz algumas exigências para que pessoas possam realizar o transporte de passageiros usando o nome da empresa. Entre outras coisas, o motorista deve:
- Possuir e apresentar seguro de cobertura contra acidentes pessoais de passageiros;
- Habilitação para exercer qualquer atividade remunerada;
- Ter seus antecedentes criminais em esfera estadual e federal checados;
- Ter seu veículo submetido à avaliações pelos responsáveis da empresa.
As polêmicas
O aplicativo tem gerado embates com os taxistas pelo fato de oferecer um serviço competitivo e sem as fiscalizações pelas quais os táxis são obrigados a se submeter. Existem impostos, por exemplo, que são pagos pelos motoristas de táxi para que possam funcionar. Esses mesmos tributos não são pagos pelos motoristas do Uber, que se apoiam sobre outra forma de operação.
Já referente ao poder público, os conflitos giram em torno da regulamentação. As prefeituras das cidades onde a Uber atua, em suma, alegam que o serviço não possui a regulamentação necessária, de acordo com a legislação, para poder funcionar.
O Uber rebate às críticas alegando se apoiar em leis referente ao transporte privado que inibem a empresa de pagar os mesmos tributos que os táxis pagam. Em suma, é uma batalha de interpretações jurídicas.
Várias discussões precisam ser realizadas para que a população para utilizar o aplicativo ou não. Existem votos contra e votos a favor à regulamentação do serviço. E você, o que acha?
Fonte: ClicRbs, Paraná-online
